sábado, 23 de dezembro de 2017

Encerramento do Ano Literário UBE/Garanhuns



No dia 21 de dezembro, foi realizado no auditório do CDL Garanhuns a solenidade de encerramento do ano literário da UBE- União Brasileira de Escritores.A solenidade foi presidida pelo escritor Renato Siqueira , que na oportunidade ,apresentou um slide com a participação da UBE  em  eventos literários.A exemplo do estado de Alagoas ,onde a UBE participou de  quatro eventos importantes, como por exemplo: A Flimar, Flipontal, Bienal e II Portugal em Cena,comprovando o potencial dos escritores locais.E notório que a UBE realiza um grande trabalho de articulação literária criando espaços,oportunizando e valorizando os escritores locais,o município de Garanhuns vem sendo elevado no âmbito cultural ,desde a fundação do núcleo em nosso município.O segundo ponto que marcou a solenidade foi uma homenagem concedida ao escritor Ronaldo Cesar,que  ocupa a função de vice-presidente do núcleo e o cargo de diretor de intercambio da executiva nacional na UBE.Quando a professora Maria Almeida começou a proferir seu discurso,Ronaldo não conteve a emoção ,acompanhado da sua esposa e seus dois filhos que vivenciaram um momento majestoso com muito carinho e reconhecimento.Ronaldo Cesar e o compositor de uma das canções que compõe o CD da FLIPO 2017 .O escritor Raimundo Carrero,Alberico Fernandes,Cosme Rogério,Natanael Vasconcelos e Ronaldo Cesar,foram agraciados com o Botton Quarta as Quatro 500º, Tal dístico é hoje usado pelos que fazem a história literária no Estado de Pernambuco, onde as letras nacionais tiveram início a quase meio milênio.
O núcleo encerra suas atividades literárias de 2017 ,apresentando o lançamento do selo comemorativo do primeiro Aniversario da UBE em Garanhuns,em parceria com os correios. A tela foi doada pelo  artista plástico Wando Pontes,que simboliza a arte literária e os pontos turísticos de nossa cidade.

Prestigiaram a solenidade representantes do Instituto histórico de Garanhuns,Academia de letras de Garanhuns,Editora Babeco, Lions club, Maçons e personalidades da sociedade local.
 Postado´por:José Renato Siqueira/foto Jornal Dac

PADRE ÉMERSON LANÇA LIVRO NO COLÉGIO DIOCESANO


Foi um sucesso o lançamento do livro “Coisas que a Noite nos faz Pensar”, de autoria do padre José Émerson.

A obra foi lançada na quadra do Colégio Diocesano de Garanhuns, com a presença de professores, estudantes, religiosos e intelectuais da cidade e região.

O professor, poeta e teatrólogo Carlos Janduy atuou como mestre de cerimônias, com a simplicidade e talento que o caracterizam.

Padre Carlos André pronunciou algumas palavras, enfatizando o talento de Émerson como religioso e literato, capaz de refletir o mundo com um olhar de intelectual cristão.

De Capoeiras, onde Pe. Émerson hoje também atua como Vigário Paroquial, estiveram presentes Roberto Noronha, Coordenador Diocesano da Renovação Carismática Católica, Ranaíse e Júnior Almeida, este representando este blog.


Padre Émerson começou a escrever crônicas e pensamentos sem pretensões literárias, mas diante da qualidade do seu trabalho foi incentivado pelos amigos – como o professor Janduy e Pe. Carlos – a publicar o livro que agora está acessível a todos.

"Coisas que a Noite nos faz Pensar" traz uma mensagem otimista, procura elevar a auto estima do leitor, alimentando a fé e a esperança, diante de um mundo que anda com os valores cada vez mais invertidos.

Fonte:Blog de Roberto Almeida

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

LUZINETTE LAPORTE - A MULHER MÚLTIPLA



Conheci a professora Luzinete Laporte como aluno.

Tinha eu 15 anos de idade e estudava no Colégio Diocesano.  Menino pobre e tímido fazia a 1ª série do antigo ginasial. Na verdade, já a conhecia, pois, meu pai, que também tinha sido aluno dela, sempre ressaltava as suas características. Mulher bonita, culta e de um conhecimento ímpar. Pois bem, naquele março de 1974 (naquela época as aulas começavam em março) estava eu na sala de aula quando entrou a professora Luzinete Laporte de Carvalho. Alta, magra e de uma postura diferenciada. Eu estava preparado, pois tinha sido aluno de Levino Epaminondas de França, mas confesso tremi nas bases pois estava diante de um ícone da educação de Garanhuns.

O tempo, senhor da razão, me mostrou nos três anos seguintes que fui um privilegiado, estudei português e, no último, em função da saída do padre Tarcísio, ela ainda nos ensinava religião. Viajei na imaginação de um jovem pelas imagens que ela nos criava.  A França, com seu charme, eu conhecia assim como a frieza londrina. Nunca tinha ido, mas viajei na beleza das aulas da professora Luzinete.

Vem 1984 e volto ao Diocesano e a encontro novamente. Desta vez como colega de profissão. Meu Deus! Agora, ensinar junto com a professora Luzinete. Assim eu tinha com quem continuar aprendendo. Lembro que me senti até perdido, entre aqueles que, dois anos depois, viria a dirigi-los. Luzinete, Álvaro, Carlos Guilherme, Fernando Souto, Maria José Miranda e tantos outros. Em seguida veio sua aposentadoria e nossa amizade permanece. As orientações dela, o cuidado com Monsenhor Adelmar, o carinho com o seu Ginásio,  seu amor pela capela, seus escritos belíssimos e as visitas que sempre me fazia.


Hoje posso dizer com muita alegria, passaram-se 42 anos daquele dia e hoje quando encontro a professora Luzinete, a vejo com os olhos do meu pai, Antônio Fernandes, que sempre dizia, e agora eu repito: mulher bonita, culta e de um conhecimento ímpar. Parabéns, professora Luzinete, ter sido seu aluno me deixa feliz, ter sido seu colega de trabalho me emociona, ser seu amigo me dignifica. Com toda a ousadia que nunca tive, nessa data receba dois beijos: um do meu pai e outro meu.

*O professor Albérico pronunciou essas palavras no Mosteiro de São Bento, quando foram comemorados os 90 anos de Luzinette Laporte.

Postado por:Alberico Fernandes