quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

RENATO SIQUEIRA É ELEITO PRESIDENTE NACIONAL DA UBE

Alexandre Santos, Colly Holanda e Renato Siqueira 
Uma trajetória meteórica, assim, podemos classificar a chegada do escritor, Rento Siqueira a Presidência Nacional da UBE.

Apaixonado por literatura Renato teve o apoio imprescindível de alguns escritores da região do Agreste meridional para a implantação do Núcleo da UBE em Garanhuns, assumiu a  presidência da Instituição Literária e, em apenas 2 anos, fez uma gestão exemplar, ganhou destaque e confiabilidade no meio, foi além fronteira, graças ao seu comprometimento com as causas literárias, respeito e bom relacionamento com os demais núcleos e seus membros espalhados pelo país a fora.

Renato assumiu a Câmara de Desenvolvimento Literário e Cultural do Agreste, a tesouraria da executiva nacional e passou a ser, homem de confiança do presidente, Alexandre Santos.

Agora, o fundador do núcleo Garanhuns entra para a história da União Brasileira de Escritores como, o mais jovem escritor a assumir a presidência da UBE Nacional e o primeiro membro do interior do Estado a ser eleito ao cargo maior da entidade.

Em Garanhuns nessa quinta-feira (17), dia de votação, o clima já era de alegria e descontração entre os membros do núcleo local, com a certeza da eleição do agora, escritor mais ilustre do seu quadro, já, que, por motivos superiores a outra chapa concorrente teve problemas documentais na reta final que, a impossibilitou de concorrer a eleição. Assim, as 19h.30min. dessa quinta-feira, dia 17 de janeiro de 2019, foi declarado eleito pelo voto livre, democrático e soberano, o mais novo Presidente Nacional da União Brasileira de Escritores, Sr. José Renato da Silva Siqueira.

O Núcleo de Garanhuns, através do seu presidente, Sr. Natanael Vasconcelos, vem de Público, parabenizar o presidente eleito, Renato Siqueira e todos os demais membros da chapa vencedora.

Nos sentimos orgulhosos com a vitória, e, ao mesmo tempo, comprometidos em colaborar com a nova equipe e sua gestão, que acreditamos será coroada de êxitos.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

UBE - ELEIÇÃO 2019



COMUNICADO:
O Presidente da UBE – União Brasileira de Escritores, Núcleo Garanhuns, Sr. Natanael Vasconcelos, no uso das suas atribuições legais, vem de público comunicar a todos os membros da Instituição Literária que, a Eleição para a escolha da nova Diretoria Nacional, vai ocorrer nessa quinta-feira, dia 17/01/2019. Informa também que, uma urna vai está instalada no Auditório da Navasil Gus, Av. Rui Barbosa, 1138, bairro Heliópolis. OBS: em frente ao Clube AGA.
A votação acontecerá das 09:00 h. às 19:00 h. como recomenda o estatuto da UBE.
Esperamos que todos os membros da Nossa Instituição Literária exerçam este instrumento democrático, “O Voto”, para o fortalecimento da UBE Nacional. 

Desde já, agradecemos a todos que comparecerem a mais este pleito da nossa UBE. 

Garanhuns, 16/01/19

Natanael Vasconcelos
Presidente UBE-Gus

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

BLOG DO ANCHIETA GUEIROS UMA ENCICLOPÉDIA COM A HISTÓRIA DE GARANHUNS


Venho através deste Blog, de cunho literário e de domínio da UBE – União Brasileira de Escritores, Núcleo Garanhuns, fazer justiça e, ao mesmo tempo, uma singela homenagem, ao jornalista e escritor, Anchieta Gueiros, que, com um profissionalismo ímpar, dedicação e, acima de tudo, amor a Garanhuns, através do blog que leva o seu nome,  vem ganhado espaço e muita credibilidade entre todas as faixas etárias e classes sociais da Suíça Pernambucana e região.

Hoje, quero me ater, ao seu trabalho de ampla pesquisa, de grande número de fontes (pessoas colaboradoras) e de um enorme acervo de fotos e fatos sobre a história de Garanhuns e a sua gente.

Com uma linguagem atual, textos bem elaborados e fotos histórias, o jornalismo de Gueiros tem se tornado uma grande fonte de informação segura, sobre tudo, de pesquisa sobre a história de Garanhuns, os acontecimentos marcantes, os seus filhos ilustres e as grandes personalidades que se apaixonaram pela terra onde o Nordeste Garoa.

TELAS GARANHUNS DE ANTIGAMENTE
DO ARTISTA PLÁSTICO,  WANDO PONTES  
Diariamente acesso o seu blog, admiro, me encanto e viajo na memória de épocas passadas na terra do Relógio das Flores. Através da abnegação deste nobre escritor, eu tenho conhecido mais sobre a história da nossa cidade polo, Garanhuns, e confidencio, através de fotos históricas que só tenho acesso, graças ao blog de Anchieta, estou trabalhando com licitude ao pintar, a minha nova coleção de quadros, com o Tema, Garanhuns de Antigamente.

Meus parabéns Caríssimo escritor, Anchieta Gueiros, que nasceu no município de Brejão-PE, e, em 1978 chegou a Garanhuns para estudar no Gigante da Praça da Bandeira, o Colégio Diocesano, e, por esta cidade se apaixonou. Em 2012, colocou no ar o Blog do Anchieta Gueiros, e assim, a história da cidade do Monsenhor Adelmar da Mota Valença  passou a fazer parte do dia a dia das redes sociais, nos dando acessibilidade ao conhecimento documental do antepassado.

O blogueiro em 2013, recebeu o “TROFÉU MAURO SOUZA LIMA” comenda dedicada aos profissionais que se dedicam voluntariamente em prol de uma sociedade mais justa e humana. Em 2014 recebe o Certificado de Honra ao Mérito, concedido pela Escola Municipal Professora Gabriela Mistral, em reconhecimento a sua dedicação em preservar a História de Garanhuns.

Anchieta Gueiros é ex-presidente do Instituto histórico, Geográfico e Cultural de Garanhuns – IHGCG, fez parte da Academia Aberta de Letras e Artes do Agreste – ALAM, Bacharel em administração Pública, Jornalista, escritor e blogueiro pesquisador da História de Garanhuns e do Agreste Meridional.

Sr. Anchieta Gueiros, por tudo isso, receba o reconhecimento, admiração e agradecimento deste simples amigo, Wando Pontes e todos que fazem a UBE, Núcleo Garanhuns.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

ESCRITOR RENATO SIQUEIRA A UM PASSO PARA FAZER HISTÓRIA NA UBE NACIONAL


No próximo dia 17, a União Brasileira de Escritores – UBE, vai eleger a nova equipe dirigente para conduzir a entidade literária no biênio 2019 – 2020.

A eleição contava com 2 chapas concorrentes, União pelas Letras se Renova, encabeçado pelo escritor de Garanhuns, Renato Siqueira, e, a chapa, União dos Associados, encabeçada pelo escritor, Heitor Bezerra. Esta última, por motivos regimentais foi indeferida, assim, no próximo dia 17 deste mês, das 9h. às 19h. os escritores dos núcleos da UBE espalhados pelo território brasileiro, vão as urnas para votar agora, em uma única chapa que apresentou toda a documentação e os escritores devidamente aptos ao pleito para ocupar todos os cargos exigidos para se registar uma chapa a eleição nacional.

Pela primeira vez, nos 60 anos de história da UBE, o futuro presidente, poder ser, um membro saído de um núcleo do interior, e o escritor presidenciável, Renato Siqueira, também, poderá ser, o presidente mais jovem da entidade literária que tem sua sede na capital pernambucana, Recife.

Renato Siqueira independentemente da impugnação da chapa concorrente a presidência da UBE, a sua campanha já vinha crescente e indicava uma vitória. O apoio para o presidenciável do núcleo de Garanhuns vem de escritores de diversos estados da região Nordeste.

A classe literária está confiante que o jovem Renato assuma a presidência nacional da UBE, e desenvolva o mesmo trabalho que o projetou em nível nacional, quando esteve a frente do Núcleo de Garanhuns.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

ENTRE A PROPAGANDA E A REALIDADE DO NOVO ENSINO MÉDIO



A pressa em lançar a reforma, como se isso não fizesse pelo menos 10 anos que se fala nessa mudança, e também a imposição de querer implantar um modelo que tem como pilar o barateamento e a privatização da oferta da educação no país, está criando uma série de discussões onde não enxergamos intensidade pedagógica, ou na maioria das vezes, sem uma profunda normatização, para esse que chamamos de novo Ensino Médio Brasileiro. Pois bem, mesmo de longe e sem uma participação mais efetiva nesse novo modelo educacional, porém com muita calma e procurando melhorar os nossos conhecimentos, temos a ousadia de dar algumas opiniões sobre esse tão discutido e complexo assunto.

Concebida e aprovada de forma apressada, a Reforma do Ensino Médio, transformada na Lei 13.415, de fevereiro de 2017, já nasceu doente. E não sou eu quem diz isso. Vários técnicos, professores e especialistas em educação são unânimes nessa afirmação. É lógico que a ideia da mudança é boa e necessária, porém não foi realizado um diagnóstico das reais deficiências desse nível de ensino, nem foram consultados professores, estudantes e famílias sobre as possíveis perspectivas para o processo de ensino-aprendizagens dos jovens, que com grande frequência ingressam, mas não o concluem. Em 2015, 40% dos jovens de 17 anos estavam fora da escola, o que ocorria com 34%, em 2000, conforme Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio – PNAD. E embora hoje há uma grande profusão de jovens saindo do Médio para o Superior, ainda não temos a qualidade desejada.

A pressa da reforma viabilizou a falta de fundamentos da Lei que se criou. E o mais grave: antes mesmo de uma sedimentação do modelo, já o chamamos de moderno e atualizado. Por trás do discurso difundido em campanhas de rádio e televisão de que o novo Ensino Médio permitiria ao jovem fazer escolhas dentre uma ampla oferta de disciplinas e áreas de conhecimento, esconde-se, porém, o fato de que as redes e escolas podem simplesmente fazer o inverso, ou seja, oferecer as disciplinas obrigatórias e, somente a mais, aquilo que for possível, conforme as suas possibilidades. Isso vai acontecer. Muitas unidades públicas, por falta de estrutura e professores, bem como nas instituições privadas, pois, nem todas têm a mesma condição financeira. Para que não fique dúvida, o artigo 36, da Lei 13.415, informa que “deverão ser organizados por meio da oferta de diferentes arranjos curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de ensino”. Faço a seguinte colocação: É fácil compreender essa frase. Mas, não de vivenciar a mesma.

Considerando os escassos recursos da educação dos estados e cada vez maior a redução de investimentos do governo federal com a educação, sabemos que o percentual financeiro determinando por Lei, nem sempre cumprindo pelos municípios, às vezes porque não podem e às vezes porque não querem. E não é difícil imaginar que as secretarias de educação, ao invés de oferecer mais para os alunos devam tender a oferecer menos, ou seja, limitar a oferta ao que é obrigatório para a BNCC (600 horas) e a menor variedade possível para a parte diversificada do currículo. Então, vamos imaginar a partir disso que caos não transformará a educação da nossa terra descoberta por Cabral.

Agora, só para informar melhor aos caros leitores, a apressada reforma não para por aí, pois, a Lei aprovada em 2017 abre duas outras brechas para as secretarias de estado responsáveis pela educação de nível médio: realizar curso integralmente à distância para formação técnica com instituições particulares conveniadas e permitir ainda que a iniciativa privada seja executora da parte diversificada do currículo. Não quero ser contra a nenhuma das proposições, porém considerando as dificuldades para avançar no IDEB em praticamente todo o País e a insatisfação da própria sociedade com as escolas e o nível de ensino, e, ainda por cima, os péssimos resultados conseguidos nas avaliações nacionais e internacionais, tendo o PISA como exemplo, onde a cada ano temos desempenhos cada vez mais pífios, ainda coloca-se a possibilidade dos estados se desresponsabilizarem de parte do currículo, reduzindo o ônus político dos maus resultados ao transferirem a oferta para o ensino privado, que pode oferecer cursos de educação profissional, uma das áreas contempladas pela reforma. Além disso, a possibilidade de ser realizado à distância, cria mais uma alternativa de baixo custo, para fazer cumprir a obrigação constitucional de suprir as vagas de Ensino Médio para todos os jovens.

Neste contexto, evidencia-se que a pressa de realizar a reforma sem consultar a sociedade, revela a sua intenção real, que vai no caminho inverso do que as propagandas indicam: permitir novos formatos a custo baixo, reduzindo a responsabilidade dos governos estaduais sobre o Ensino Médio. Destaca-se ainda que esta possível precarização do nível médio certamente não se aplicará a todos os estudantes, mas àquela parcela que frequenta as escolas públicas, especialmente nas regiões e estados mais pobres do país, sem a preocupação de ser separatista, e cujos recursos são ainda mais escassos. Os jovens de classe média das escolas privadas continuarão a estudar em escolas com foco no vestibular e no ENEM, enquanto os das instituições públicas terão ainda mais dificuldades de ingressar à universidade, com seus currículos empobrecidos, sendo-lhes oferecida a formação técnica, como alternativa.

Pode ser loucura tudo isso que estou dizendo, mas quero numa frase do professor Roberto Catelli, da USP, compartilhar a minha preocupação de quem pensa em educação, com todos aqueles que acreditam que só a educação muda um povo. Ele disse: “Essa nova proposta de reforma pode tirar jovens da escola por dois dias na semana”. Então, concluo meu raciocínio perguntando, e para onde caminhará nossa educação?

Prof. Albérico Luiz Fernandes Vilela
Membro da União Brasileira de Escritores
Membro da Academia Pernambucana de Educação
Membro do Lions Club Internacional
Diretor Pedagógico da UNIC – Universidade da Criança